O barbudo e o cabeludo.

Rodrigo Amarante (Los Hermanos, Orquestra Imperial)
se mandou do Brasil para trabalhar um novo CD com
Devendra Banhart (o cabeludo fã do Caetano Veloso).
Uma das músicas desse CD é esta aqui, Rosa, com
letra estranha [rosa] mas que está uma delícia de
ouvir. Engraçadinho o português bagunçado do Devendra.
Um tesão ouvir o ruivo e seu sotaque carioca
acompanhados por um piano.
Ouçam, ali embaixo.

Rosa (Rodrigo Amarante)

Tanto, tanto, tanto claro
E tanto gris
Que raro, raro, raro
Que seja tanto assim
Sonâmbulo o um esquilo
Te faço gargalhar
Será que sou assim me vou sem ver o que não vi
Será que penso que me vou ainda fico aqui
Rubro, rubro, ouro, rimo
Desnuda o mineral
E qualquer nome lhe foi dado
Assim tá sem pensar
Pensam que não sabe nada
Que tu não pode amar
Dizem que é ver pra crer
Inútil explicar
Te tiram da tua calma e tua mãe a te buscar
Sem me lábios sem parar não pode tem encontrar
A vera rosa
Estranha rosa
Índio limpo, limpo, lindo
Sangue e algodão
Montanha viva, sacra, ferida, doce e celestial
Começa assim com tal tristeza
Termina tudo igual, tudo igual
Termina tudo igual, igual
Estranha rosa
Estranha rosa
Estranha rosa
Estranha rosa
Estranha rosa
Estranha rosa
Estranha rosa
Estranha rosa
Estranha rosa
Estranha rosa

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