não, não tem problema, pode tirar o sapato.

(senta aí. tem coca na geladeira e cuca de quechimia no forno)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

só o que falta é receber ordem de criança. só.

theodoro tem me tirado do sério nos últimos dias. por deus. acho que, em breve, aquela bunda branca vai conhecer de pertinho a sola das minhas havaianas de pedreiro. acho mesmo.

19 comentários:

Hellen disse...

Sorte a dele. Minha mãe "esquentava a minha bunda" era com Rider mesmo. Ficavam aquelas marquinhas em alto relevo que pareciam até quebra-molas... rsrsrsrsrs.

Mas, venhamos e convenhamos: têm certas situações que só uma boa chinelada no pôpô mesmo consegue resolver.

Bjs.

ditavonclaire disse...

eu sou da turma da conversa e do castigo (do pensar sobre e tal e tudo), sou mesmo, de verdade, mas é claro que tem hora que uma havaiana na bunda ajuda. se ajuda.

Debora Fontes disse...

Hellen lá em casa era rider massageadora tb!!! Lembro das marcas de mil pontinhos na bunda pr'aqules dias em que só o castigo não adiantava e juro por deus, não traumatiza. Minha mãe é pedagoga e tem uma paciencia incrivel mas tinha horas em que paciencia, castigo e conversa eram pouco pra mim e pro meu irmão. Valeu cada palmada. Bjos Dita :***

Hellen disse...

Então, queridas, foi isso mesmo que eu quis dizer, como vcs entenderam: a minha mãe colocava de castigo, cortava televisão, fazia a gente atender o interfone quando os coleguinhas chamavam para brincar e dizer que "estou de castigo e não posso descer" mas, tinha horas e situações, que só as tatoos de Rider davam jeito.

Eu e meu irmão somos pessoas adultas, trabalhadoras, ambos casados, responsáveis e corretos. E morro de saudades de minha mãe (que já se foi) e das palmadas que ela me deu (nos momentos e intensidades certos) que ajudaram a moldar meu caráter e frear certas "discrepâncias".

Anônimo disse...

Tu és louca de bater em criança. Desculpa mas em criança não se bate jamais.

Hellen disse...

Anônimo: repare bem que há uma enorrrrrrme diferença entre bater (de forma educativa, corretiva, com limites e noções) e espancar. O problema da maioria dos pais é não saber medir e aplicar esse tipo de correção, castigo, limite (chame como quiser chamar). Essa é uma decisão que cabe única e exclusivamente aos pais, visto que só eles sabem o que já tentaram, o que já fizeram e onde o calo está apertando. Antigamente as formas de "correção" eram muito mais severas do que as de hoje em dia e vc não via adolescentes colocando fogo em índio na rua, nem filha matando os pais por causa de namorado e dinheiro. Base familiar é a estrutura de tudo (e isso o Theo tem de sobra). Mas, se a mãe está começando a acreditar que ele anda precisando de umas palmadas (que é TOTALMENTE diferente de queimar a mão de uma criança com a colher quente) ela é quem sabe e quem vai avaliar a necessidade e a forma disso ser feito. Se mais pessoas se preocupassem com a criação de seus filhos, com estabelecimento de limites como a Dita está fazendo tenho certeza de que teríamos adolescentes e adultos mais responsáveis, com maiores noções de consequências, enfim...
Minha saudosa mãe já dizia: Patada de galinha não mata pinto.

ditavonclaire disse...

negócio é o seguinte, seu anônimo(a): meu filho tem três anos e quatro meses e está em fase de testes. eu tenho 33, quase 34, só ele de filho e também estou (em fase de testes).
*
*
ele, o theodoro, mede um metro, bate nos meus joelhos(?!) e recebe todo o amor/ carinho/afeto/respeito/dedicação que posso (e quero) dar. logo, ele pode e vai receber sim, caso eu ache necessário, uma bela palmada na bunda. sou o bicho maior, saca? e depois, como sempre, ele continuará a receber todo o (nosso)amor do mundo. entendeu? sim? que bom.

Anônimo disse...

Acho que uma palmada pode traumatizar seu filho pra sempre, Dita. Não tenho filhoas, mas conversar é sempre a melhor solução dizem os médicos e psicólogos. Talvez seja o caso de tentar explicar a ele que as suas atitudes estão sendo prejudiciais a relação de vocês. Espero ter te ajudado. Um beijo, Cris.

Hellen disse...

Façamos o seguinte Cris: quando vc tiver seus filhos e eles chegarem naquela fase que vc está com todos os cabelos arrepiados, sem ter/saber mais o que fazer para controlá-los e acabar dando aquela palmada, volta aqui que a gente debate o que "traumatiza" criança.

Anônimo disse...

Hellen e Dita, sábias palavras, gurias !!!
Tamanha lucidez, só a possue quem já tem filhos, "na prática".
Porque, na teoria, sempre seremos"ótimas mães".
Mas a regra só vale até termos filhos.
Grandes criaturinhas essas.
Por vezes merecedoras de havaianas (ou riders) a sapecar-lhes a bunda.
Somos adeptas não à violência, mas sim a chineloterapia, quando extremamente necessária.
Beijos, gurias queridas !
E o Theo, mesmo te levando aos limites, Dita, é lindo !
Puxou a mãe, é claro....
Claudinha de PoA, mãe da Ana Paula e do Marcelo e vovó da Amanda.

ditavonclaire disse...

exatamente, claudinha. exatamente. é que nego lê meia dúzia de livros escritos por pedagogas, psicólogas ou coisa que o valha e pronto, anda por aí repetindo a baboseira lida e fazendo caras e bocas de super entendido no assunto...tomar no cu, viu.
*
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mais uma vez repito, não sou a favor de bater em criança, mas eu sou sim a favor de dar (na mesma proporção, volto a dizer, em que dou carinho e respeito, principalmente) uma chamada de responsa (que pode ser uma palmada na bunda) se o pia se fizer de salame...sou mesmo.

Thaís Gouvêa disse...

Ihhh a chapa tá quente pro lado do Théo!rsrs
Ainda não pari ninguém, mas apanhei o suficiente para ser uma adulta educada (eu acho!rs) e sem nenhum trauma.
Meu irmão, 11 anos mais novo, apanhou quase nada e o sobrenome dele é "má educação".
Não sou a favor de espancamento, mas tenho certeza que chineladas na medida certa são muuuito necessárias.
Outra, fiz faculdade de letras e afirmo que pedagogos que escrevem livros, vivem em um mundo de fantasias...
É isso aí Dita o "pinto" é seu e certamente vc sabe onde o calo aperta ;)

Deri Fontes disse...

Sou filha de pedagoga e apanhei de rider sim pq lá em casa oq a gente acha que traumatiza e muito é não ter limites. Bjo pra todas as mães, na pratica e na teoria ;)

Débora disse...

O espaço para comentários serve para as pessoas
colocarem opiniões pessoais, não?
Assim, é muito ilógico neguinho vir dar a sua
opinião na condição de anônimo!
Se não pode assinar, não palpite, oras!

Marissa Rangel-Biddle disse...

Aí, Dita, bate não ... põe de castigo tipo, Super Nanny. Morro de dó de dar uma chinelada no meu filho e me arrepender. Ele é tão pequeno. Eu falo porque nunca levei um tapa e sai um trem que presta. Eu sou super solidaria ao seu desespero e sua angustia entre perder o controle e bater ou tentar manter a calma. Tenho um menininho nos terrible two que tem me deixado louca. Fiz cantinho do castigo pra ele. Não tem como mesurar o estrago de uma palmada. Sei lá... ( ironia: minha mãe é pedagoga). Bjim

ditavonclaire disse...

é que meu vocabulário (assim como a cadeirinha da consciência) está gasto, mari.
estou levando em conta as férias, a presença de estranhos em casa e relevando todas as aparições, participações especiais e testes do piá, mas é fato que estou no meu limite...fato.

isabel alix disse...

Cara, cada pessoa é diferente e cada relação é diferente. Muito pior do que levar uma palmada é ficar sem ter limite nenhum.
Cada mãe sabe onde lhe aperta o calo, e vamos combinar, ninguém tá falando de mãe abusadora espancadora dominadora sádica aqui. Se o leitor ou leitora tem visões de sadismo e espancamento quando pensa em palmada, pense de novo e tenha consciência de que as ideias de sadismo são frutos dos seus próprios pensamentos, projeções e pré-conceitos, e que muitas vezes um charuto é só um charuto.
Vamos ser mais felizes e parar de julgar uns aos outros, vamos?

cris disse...

Bom, eu acho que uma palmada bem dada tem seu lugar. Mas to falando de uma palmada, não de espancamento, como bem já foi dito aqui. Também concordo que muito pior é criança sem limites, e isso tenho visto aos montes. Sou professora e o que mais me aparece é isso: criança que não sabe viver socialmente, simplesmente porque imagina que tudo lhe é permitido. Desculpem, mas acredito que, entre as surras do passado e a falata de limites total de hoje em dia, eu fico com o meio termo. Às vezes é só uma 'espanadinha' na bunda. Mas eu sempre conversava depois. Resultado: um rapaz de 20 anos, lindo, amoroso, carinhoso, educadíssimo e que adora crianças. Claro que isso pode ter sido apenas mera coincidência, né? =P

Adelaide disse...

Eu acho esse assunto tão fora de questão.

Dar uma palmada em uma criança não traumatiza. Dar uma palmada não é espancar.

Criança testa o limite. Se a mãe não colocar o limite nunca, ele entender que ele nunca será punido por isso, nunca aprende onde começa o espaço do outro.

para mim, uma palmada, na hora certa, tem seu valor.