o líder de audiência lá de casa. em tempo, esta noite, depois de quase um ano de vida, telecoteco dormiu como gente grande. sem nem acordar pra mamar, chorar, brincar ou latir. é festa, pois não.

das especificidades de cada um

se faltava alguma coisa agora não falta mais nada. theodoro colocou na cabeça que é um cachorro e, desde então, pra tudo e todos é auauauau o tempo todo.
por deus.

voto a voto

riudixaneiro que foi isso, assim, de última hora?
aqui também não deu pra nós.
e os comedores de pão de queijo, minha gente, êita povo que muda de opinião não é? não? tá, não é.

pensando bem

ele é engraçado e anda, ultimamente, inspirado demais naquilo que melhor faz, escrever sobre política e políticos. me digam se não tenho razão.

(a salvação da lavoura para dias intermináveis, chatos, cansativos e repletos de gente cinza cheirando a repartição pública)

Lips da Lili - on the road

Depois de uma semana inteira entregue ao álcool, à prevaricação, às mínimas horas de sono, pergunto: ainda devo usar crase como fiz aí atrás, segundo as novas normas do português?

Fato é que me internei em casa de Rose Foncée e estou em fase de recuperação há dois dias. Me alimentando de bolo de chocolate, doce de banana, macarrão, miojo e suco de soja sabor uva, com intervalos para ler todas as TRIPs e TPMs que a irmã morena tem sob a mesinha central na sala do novo ap.

[o vento faz um barulho, daquele tipo de filme de terror, saca? eu gosta]

Dita Von Claire me mandou de presente um sabonete esfoliante com sementes de maracujá. Obrigada, irmã. Coisa phena. Estou tratando dos cotovelos, pois, segundo ela, não há nada pior que cotovelos ásperos.
E é claro que, na Dita a gente acredita.

Amanhã serei raptada por um barbudo e duas garotas.
Quinta-feira visito o Jardim Botânico e mais a noite, conheço a casa Matriz.
Sexta, só Deus sabe.
Sábado, idem.
Domingo, também.
Segunda-feira, se a vontade pintar, volto para American City e logo mais para a vidinha real - com fortes chances de, antes disso, dar um pulinho na Mostra de Cinema de Sampa.

Ah! Comprei as minhas havaianas violetas.

Férias é bonzão.

é uma flecha? não, é o theodoro

depois de aprender a escalar o biombo do quarto, se jogar de cabeça no chão da tríade cama, berço, cadeira, sem chorar ou resmungar das dores e dançar com os braços pra cima ao som do garibaldo, meu telecoteco agora não precisa mais de cortes no macarrão, seu prato preferido, e isso é um avanço quando se trata de etiqueta infantil, não é? acreditem, é lindo de ver ele fazendo bico e sugando, bem rápido, com uma cara de elegante e fino, os compridos fios de massa, o molho e o queijo, pra depois dar uma baita risada. o jeitão de não podemos ter perca é das coisas mais deliciosas que já vi na vida.
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segundo theodoro o melhor acompanhamento para massas é um pão dormido e um copão de água gelada.

tomboy japonês

(estava mais do que curiosa, há tempos, para ver o que a comme des garçons estava fazendo para ser vendido, a preços populares, pela h&m. vi. vi e pirei, claro. gente, é tudo lindo e escuro e cheio de volumes e botões. agora eu só(?!) preciso ir a lisboa comprar os mimos a preço de banana. fácil, não é?)

garibaldo, qual é a letra do dia?

acabo de receber do chefe uma revista pra leitura e estudo.
a publicação se chama balde branco e fala sobre a produção de leite no reino unido e a manutenção correta de novilhas.
não, não é humor meu.
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vi uma calça linda na vitrine da loja ao lado. parecia jeans color, sabe? se for tecido já não gosto.
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meu filho vai fazer um ano logo aqui na frente. um ano. um ano.
eu já passei dos trinta e não sou nada daquilo que um dia quis.
tudo vai bem de acordo.
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um dia sonho ser subversiva, obscura e investigar um crime tal e qual vejo perto das nove na tv globo. precisarei de um colete quando esse dia chegar.
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ser mãe é lenha,faz a alma sair do corpo e tudo o mais, mas ser civilizada é pior. disputar beleza, na minha terra, no entanto, tem outro nome. carregar piano alheio, também.
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acabou o segundoexpediente.

para ter um dia bastante melhor

das escrotices que não precisávamos ver...

assiti o debate da band, entre os candidatos de são paulo, no domingo e confesso que fiquei assustada com o descontrole (e com as cabelas de laquê, óbvio) da candidata vermelha, mesmo. mas ok, andamos eu e minha astúcia, tomando sustos diariamente com a vida que se apresenta, então seguimos achando a sexólo(ca)ga prepotente, arrogante e mentirosa, mas só.
vai daí, porém, que agora ela surta bonito e em definitivo, mostra-se violentamente preconceituosa (com toda a redundância da coisa) e quase me faz crer que o dia final, aquele, chegou. que propaganda é aquela? que história é essa? onde está a privada em que os homens do marketing da dona marta bebem água? o que está acontecendo?
me digam, tá? me digam.

(porque o preço estava ótimo, porque minhas olheiras e espinhas fazem qualquer um correr dois dias sem olhar pá trás e porque a vida tá complicada por aqui. depois, confiem em mim, conto as maravilhas que o produteenho é capaz de operar no rosto da pessoa. palavra))

(feliz dia das crianças pra nóis tudo, não é? aproveitemos e nos lambuzemos de coisas doces e gostosas como o moço aí de cima faz, magistralmente)

(mais do mesmo)

terminou mas não acabou, modos que a temperatura está baixa, bem baixa, o minuano cortante, a lareira imaginária acesa e as roupas de inverno, devidamente ensacadas, há semanas, porque estamos em meados de outubro, afinal de contas, estão voltando ao hit parade, desde ontem.
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o segundo turno em canoas e na capitá anda sugando o que ainda me resta de forçapaciência. é tremedeira desde a hora que acordo, cara. tremedeira, mesmo. agora tu pensa.
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rose volta pra mim, vem viver outra vez ao meu lado. sim?
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recolhida à minha insignificância penso que há tempos não existia uma moda primavera/verão tão feia, meu pai amado. que são as calças largas de pescar em açude, as pochetes (viram nas fotos?) e as gladiadoras subindo até as coxas de qualquer mulher de metro e meio? aquilo é pavoroso.
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theodoro repete tudo que se diz e se faz além de dar a boca para beijos nas bochechas de quem quer que seja. cêis precisam ver. juro.
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vô pedro como é que tu não faz cópia do dvd, meu filho. que decepção. isso não podia ter acontecido.
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que dona de casa não tem sossego nóis tudo já sabe, né? mas uma obra, daquelas bem imensas e sujas, bem ao lado da tua janela, aquela mesma onde tu estendes tuas roupitas de seda e cetim recém lavadas, é coisa pra endoidar a pessoa.como diz meu sábio marido: é uma derrota.
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e a sapiência do senhor gabeira, hein? ai eu tô adorando aquilo tudo nos ridijaniru, muito.
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vou ali me escabelar mais um pouco. consumam folhas verdes e fósforo, tá bem?

Lips da Lili

[trilha sonora: The Fratellis - Vince the Lovable Stoner]

Sábado tem festa em Sampa... logo ali, depois da Rua Augusta e da Frei Caneca. Fechamos um cachaçaria. Yeap!

Se virem uma pessoa que tentou se vestir como a princesa Léia, acompanhada do próprio Obi Wan Kenobi subindo a Rua Augusta, sou eu.

Das duas uma: ou a decadência está próxima ou eu estou virando uma européia. Apaixonei por um par de Havaianas. Pronto, falei.

Gula: Folhado de queijo da Casa do Pão de Queijo. Um furo no zóio. R$ 4,00. Mas é bom... mas é tãããão bom...

Por último... como é que eu vou dizer isso sem magoar? Huuuuum... Dia 13 de Outubro começam as minhas FÉRIAS!!! Uh-hu. Vinte e três dias para viver. Que delícia.

ide e espalhai a boa nova

há menos de 72 horas do pleito que irá decidir o futuro do seu, do meu e do nosso município, uma única coisa me resta dizer com o fiapo das minhas forças. nunca mais faço campanha. nunca. palavra.
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a lavinia vlasak não, ao contrário, parece que já está contratada pra fazer as majoritárias daqui a dois anos. será que irá engravidar de novo? será que irão encontrar outras frases excelentes pra que ela diga sem que precise olhar e acariciar a pança prenha? aquilo, sempre, todo dia, me dá vontade de rir ou de jogar um sapato na televisão. quando ela diz: e pra quem ainda nem chegou e levanta os olhos assim meio de revesgueio eu fico danada.
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rose a heroína está chegando em forno alegre neste momento. deve estar, penso eu, se dirigindo pra bat com pai do theodoro. eu, por minha vez com aquele mesmo fiapo de força, vou até o supermercado comprar umas guloseimas e umas cervejas pra moça. que a bat, eu e o theo é rojão pra mais de metro. que ela nos aguente, não é mesmo, ao menos, com o bucho e a cabeça cheia de cerveja, né? sim é.
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sou de um tempo que não se podia beber na véspera da eleição. no entanto, tenho visto cartazes de festas e mais festas em todos os lugares datados da mesma véspera. a pessoa vai e passa a madrugada tomando guaraná? é isso? ou as coisas mudaram para que o cidadão consciente esteja, digamos assim, mais alegre na hora de decidir o futuro do seu, do meu e do nosso município. não tô entendendo qual é a jogada da vez.
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sonhei que me perfumava(!) toda com uma essência de almiscar selvagem, diariamente. e achava bem bom. beeeeeeem bom.
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as coisas andam super infernais e assim é que é. quando eu for uma coisa que não sou agora talvez seja diferente, né? talvez.
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pra mim deu. até depois de domingo. comportem-se e pensem que o futuro de quem ainda nem chegou está em suas mãos. vota brasil.

(as novas cabelas e os óculos de brincar do theo)