não, não tem problema, pode tirar o sapato.

(senta aí. tem coca na geladeira e cuca de quechimia no forno)

domingo, 24 de julho de 2011

é isso que dá trabalhar com o mundo psi...



shiloh teve, segundo doutor fodão no assunto, um ambiente bastante propício e por isso desenvolveu o transtorno de identidade de gênero. segundo o médico, o desvio (que é uma espécie de criação de um outro eu (falso self) e bastante diferente da homossexualidade) não tem fator genético e é 100% adquirido (?!) na primeira infância.
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"a mãe desta criança não a vê. olha apenas para o pai. se você reparar em todas as fotos desta menina, desde o seu nascimento até hoje, quem lança (sobre a criança) o olhar de amor é na grande maioria das vezes ele. a referência desta menina é exclusivamente masculina..."
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"...por que esta mãe quis vestir uma garotinha recém nascida com roupas azuis?"
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e aí, negada, que vocês acham?

19 comentários:

Chris (aquela de BH!) disse...

vai entender esse povo... e dá-lhe terapia no futuro pra pequena...

Emily disse...

bobagem. se ela for feliz assim nunca vai precisar de terapia.

pior de tudo é achar q vestir azul numa garotinha recém nascida pode trazer alguma consequência negativa.

Tina Lopes disse...

Ela parece forçar a barra para a filha parecer masculinizada, pronto, falei. hahahaahah

Anônimo disse...

Tô com a Tina e não abro. Ela faz de tudo para que a menina se pareça com um garoto. Beijos, Dita.
Cassia BH

Anônimo disse...

Sinceramente, não sei qual é a da mãe da criança. Não estou dizendo que é errado menina usar azul e menino usar soa. Não é isso. O que acho "estranho" é todo mundo concordar que uma menina, desde seus 4 anos de idade, se ache um menino. Revendo a vida pregressa de sua mãe, não é difícil imaginar quem coloca isso na mente da menininha... Depois ela cresce, apronta as dela e casa com um super, adota muitas crianças por todo o mundo e todo mundo esquece tudo... Se tiver muita sorte será assim... se não... (me lembrey da Amy agora...).

Cris / Cxs disse...

O segundo parágrafo é muito interessante. Nunca havia reparado nisso (não sou muito observadora), mas lendo agora, é muito coerente.

Anônimo disse...

Os cinco primeiros anos de vida da criança são determinantes na formação da personalidade e do caráter dela.
A maior tarefa dos pais é ajudar a criança a se descobrir como pessoa, o que é o ponto de partida para sua autonomia.
Respeitar suas escolhas para mim é a maior prova de amor que os país poder dar.
Ana

Anônimo disse...

Opa...pais.

cris disse...

"Por que uma mãe quis vestir uma garotinha recém nascida com roupas azuis?" ==> frase mais imbecil dos últimos tempos. Existe alguma relação imanente entre azul<=>masculinidade? Se há esse doutor fodão (?) deveria se explicar, né.

Anônimo disse...

Todo o ambiente, inclusive a escolha das cores de roupas e dos esportes a serem praticados na primeira infância influencia nas escolhas posteriores das crianças, Cris. Não acho nem um pouco imbecil e sim muito coerente a pergunta lançada aos convidados pelo especialista. Te adoro, Dita.
Pri

Ana disse...

Nem é tanto pelo azul ao nascer. Ela é muito novinha para uma linha masculina tão consistente e coerente; isso tem mão de adulto. Acha que a mãe está tentando eliminar a concorrência?

cris disse...

Sim, anônimo, eu sei que as escolhas da primeira infância influenciam nas escolhas posteriores das crianças, mas a pergunta que fica é: e dai? Óbvio que Angelina não é burra e que são escolhas consistentes, sim, mas daí a querer dar a 'interpretação' que se segue - a de que a criança teria necessariamente problemas de identidade - me parece forçar muito a barra. Por que a menininha teria problemas com relação a isso? Minha mãe sempre me vestiu com roupas de menina, sempre me deu presentes de menina e eu gosto de mulher. Existe alguma relação entre essas duas coisas? E, se há, isso é determinante para a felicidade de alguém? Me parece muito mais uma tentativa dos pais de desconstruir/desafiar uma determinada 'crença'. Há tentativa de masculinizar a menina? E se a criança realmente gostar de roupas de menino, há algo de errado? Tão errado, me parece, quanto uma menina querer jogar futebol, não? Acho que o que existe em alguns meios psis é uma tendência a querer ver pelo em ovo. Pois se há algo de relevante em uma mãe querer vestir uma menina recém-nascida de azul o mesmo pode ser dito se essa mesma mãe escolher cor de abóbora ou verde-pistache.

ditavonclaire disse...

poxxxxxxxxxxxxxxa, fiz um comentário enorme contando sobre a experiência aqui de casa e o blogger comeu. o danado deve estar querendo que eu não conte que o theo já ganhou muita roupa doada de menina( doada pelas mães das mesmas, né?) e que dança balé desde pequeno.
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não, ele não tem transtorno de identidade de gênero. é só um pia que usa roupas doadas por meninas e que gosta de dançar.
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o letrado, estudado, entendido me deixou bem chocada, na realidade, ao colocar educação afetiva, escolha e liberdade (coisas muito sérias na vida de uma criança) no mesmo saco de cores de roupas, cortes de cabelos e capas de revista...
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mas isso sou eu.

Anônimo disse...

Ele ainda não tem problemas, seu filho mas pode vir a ter em breve por conta da confusão de o que é certo a fazer.
Cecília

cris disse...

Debora, vou levantar a plaquinha; EU JÁ SABIA. Amiga, a gente tá criando a geração do futuro. Guilherme nunca dançou balé, mas é tranquilo a ponto de não questionar/se importar com as escolhas dos outros. Para ele o que importa é ser feliz. Assim como pro Theo. Isso de regras pra cores, roupas, esportes e quetais é tudo construção dessa sociedade que tá aí. São coisas que podem e devem ser desconstruídas, né? Beijos, amiga!

Lili Cheveux de Feu disse...

eu acho que tem muita coerência o que o doutor diz... depois de ler o texto, a foto da capa da people chega a ser asustadora.

ditavonclaire disse...

o público do evento também pareceu bem chocado e assustado com a explicação e a exposição da foto, na sequência.
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eu, por minha vez, fiquei chocada com o choque deles. não vejo, mesmo, nada além de um conceito editorial e fotográfico um pouco menos usual.
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- vamos mudar um pouco a foto da capa da revista, que certamente será a mais vendida da década, e você olha pro brad com bastante encantamente, angelina... disse o fotógrafo.
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hahahahha. é só isso que consigo ver. uma instrução de alguém querendo fazer uma imagem diferente.

Michele disse...

Muito atrasada, faço uma pergunta para a Cacília: o que é "certo a fazer" afinal de contas?

Será que aquilo que eu, como mãe, considero melhor para minha filha, pode ser pior do que aquilo que é ditado pela norma (partindo do ponto de que não será nada que afete a integridade física e mental da criança) Será que minhas escolhas podem ser consideradas erradas, porque são boas escolhas, mas estão fora do "padrão"?

Por exemplo, e se eu quiser que minha filha faça judô ou futebol? Ela ainda não faz, mas adora brincar de carrinho e caminhãozinho, conhece o nome de vários tipos de caminhões (betoneira, carreta, baú, etc) e se encanta com isso, coisas tidas como "de menino", mas e daí? Isso certamente não fará dela uma pessoa pior e nem desequilibrada no futuro.

O grande lance em desafiar essas normas - azul e carros para uns, rosa e pricesas para outros - está em ampliar os horizontes e as escolhas dos pequenos, ao invés de, deliberadamente, limitar as escolhas de nossos próprios filhos.

Dita, adoro seu blog! Bjs!

Lili Cheveux de Feu disse...

é. eu sou bem cabeçuda mesmo, mas ainda assim não vejo problema em uma mulher querer se vestir com roupas de homem.
o problema é que aqui parece não ter havido a palavra "querer". foi uma imposição dos pais, desde sempre. qual o sentido dessa imposição é que eu não entendo e que, ao meu ver, pode sim ter criado uma bagunça na cabeça da criança.