- eu posso ser princesa na brincadeira, theo ?
- não pode, porque você não é. olha onde você mora! as princesas moram em castelos com as fadas e todo mundo e não nos apartamentos.
- mas eu queria tanto ser princesa, meu filho...
- mas não dá, mesmo. você é só uma pessoa, mãe.
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- eu posso comer, dar um beliscadinha, em alguma coisa antes da janta? posso? posso? posso?
- o que você quer beliscar, pelamor da virgem, theodoro?
- ah, pode ser tomate, ou alface, ou palmitão... um pedaço bem pequenininho de pão ou maçã, banana, morangos...
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depois de me ganhar na corrida:
- eu sou muito ótimo mesmo...
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eu criei o monstro, confesso:
- mãe, o suco deixa os garotos muito inteligentes, né? vai lá cozinha fazer pra mim, mamis. vai, por favor!
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encontramos duas senhorinhas na rua. uma delas bem era senhorinha e usava vestido e sandália e tinha cabelos longos e e tal. a outra era meio janetão. cabelo bem raspado, camisa social e calça comprida. elas estavam com um cachorro e ele saiu correndo.
- perdão, senhoras, é que ele ama cachorros e sempre quer fazer carinho...
- tudo bem, sem problemas...
- theodoro agradece as tias, meu filho, que te deixaram dar um carinho...
- você não tá vendo que não são tias, mamis? é uma tia e um tio, olha bem.
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sim, é claro que eu quis cavar e sair na china, mas fazer exatamente o quê? numa hora ingrata dessa?
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
pausa para um chilique...e depois segue o baile.
acabo de cruzar com as vizinhas (duas senhorinhas, bem pequenininhas, branquinhas, magrinhas e que estão sempre de casaquinhos e bengalas) que conheci apenas no último final de semana. até então achava que ninguém morava na banda porque mudei pra cá em dezembro e nunca havia visto movimentação alguma. pensei que, sei lá, de vez em quando alguém passava pra recolher as cartas, contas e era isso, mas não, as vizinhas (as senhorinhas) existem, moram aqui e não agem estão sozinhas.
*
*
eu, bem calma: olá, boa tarde.
elas, bem aflitas e se debatendo: por favor, filha, você poderia dar uma olhada por aí e ver se os nossos gansos e gatos estão pela calçada. a gente esqueceu o portão aberto e eles sairam todos...
*
*
porque é claro que meu imã pra atraiar gente doida (e agora animais, pelo visto) não iria me abandonar. nem pensei nisso.
*
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eu, bem calma: olá, boa tarde.
elas, bem aflitas e se debatendo: por favor, filha, você poderia dar uma olhada por aí e ver se os nossos gansos e gatos estão pela calçada. a gente esqueceu o portão aberto e eles sairam todos...
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porque é claro que meu imã pra atraiar gente doida (e agora animais, pelo visto) não iria me abandonar. nem pensei nisso.
terça-feira, 29 de março de 2011
vontade de sovar um guri desse...
o pai do theodoro, ontem à noite, teve que sair para pagar contas e deixou o theodoro encarregado de cuidar de mim. eu = pessoa toda podre, com febre e sem comer há um dia.
*
- olá, mamis. eu sou o theodoro, seu médico. fecha olhos que eu vou te cobrir e você vai ficar bem quentinha e nada de dor vai acontecer. só vou olhar as orelhas e a boca, mas é rapidinho... digueeee aaaaaa
*
*
alguns minutos depois.
- tá tudo bem aí, mamis? cochilou um pouquinho? descansou um pouquinho? agora pode vir aqui na sala que você já está bem e eu vou te deixar ver um pouco de cicinco e fazer brincadeirinhas de carro...
*
- olá, mamis. eu sou o theodoro, seu médico. fecha olhos que eu vou te cobrir e você vai ficar bem quentinha e nada de dor vai acontecer. só vou olhar as orelhas e a boca, mas é rapidinho... digueeee aaaaaa
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alguns minutos depois.
- tá tudo bem aí, mamis? cochilou um pouquinho? descansou um pouquinho? agora pode vir aqui na sala que você já está bem e eu vou te deixar ver um pouco de cicinco e fazer brincadeirinhas de carro...
domingo, 27 de março de 2011
não iremos comer mais nada que tenha (ou que um dia tenha tido) rosto
se o preço da carne continuar esse assalto. não entra na minha cabeça, por deus nosso senhor, um montinho de carne moída (menos de 500 gramas) custar onze reais, ou três bifes custarem quinze. é o armagedom. estou quase certa disso.
os alemães, como bem sabemos, são um povo estranho
no almoço, bem contrariado, sem que ninguém soubesse o porquê.
*
- quer um ajudinha com a comida, theodoro?
- uma ajudinha com a comida eu quero, mas eu não quero mais saber dessa sua cara de feliz, papai. não quero.
*
- quer um ajudinha com a comida, theodoro?
- uma ajudinha com a comida eu quero, mas eu não quero mais saber dessa sua cara de feliz, papai. não quero.
sexta-feira, 25 de março de 2011
eu não sirvo pra nada, mas meus amigos são o fino da bossa
Debora diz:
conta, o que tu quer contar de importante, não me deixa curiosa
Christiane diz:
O jonatas faro confirmou a separação...
*
*
Debora diz:
acabei de saber que jonatas faro está separado de daniele
Camila diz:
serioo???
separaram???
nao acredito
Debora diz:
por deus
Camila diz:
e o que foi alegado?
*
*
Debora diz: é uma bomba.
bragaboys, lembra?
hahahahahahahha
Camila diz:
bomba bomba, olha a bomba
Debora diz:
não, aquela é onda
conta, o que tu quer contar de importante, não me deixa curiosa
Christiane diz:
O jonatas faro confirmou a separação...
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Debora diz:
acabei de saber que jonatas faro está separado de daniele
Camila diz:
serioo???
separaram???
nao acredito
Debora diz:
por deus
Camila diz:
e o que foi alegado?
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Debora diz: é uma bomba.
bragaboys, lembra?
hahahahahahahha
Camila diz:
bomba bomba, olha a bomba
Debora diz:
não, aquela é onda
esta manhã, antes de irmos pegar o ônibus.
- vamos theodoro, deixa de moleza, cara. vou me atrasar pro trabalho e tu pra tomar o café da manhã na escola... caminha, rapaz.
- mamis, se você não trabalha ou chega atrasada você não tem dinheirinhos pra comprar surpresinhas?
- exatamente...
- tá, então tá. entendi tudinho.
*
*
nem preciso dizer que em menos de dois minutos ele estava vestido, calçado e de mochila nas costas, né?
- mamis, se você não trabalha ou chega atrasada você não tem dinheirinhos pra comprar surpresinhas?
- exatamente...
- tá, então tá. entendi tudinho.
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nem preciso dizer que em menos de dois minutos ele estava vestido, calçado e de mochila nas costas, né?
café, café, café!
em pleno 2011 a gente ainda ficar sem trabalhar porque os computadores (aqueles cor de areia da década de 80) simplesmente não ligam é o fim da picada. o fim da picada.
quarta-feira, 23 de março de 2011
melhor custo/benefício da categoria
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faz calor em porto alegre. faz muito calor em porto alegre e o creminho tá dando conta do recado bonito. pele bem sequinha o dia todo (sem aspecto de fundo de frigideira mesmo depois de meia dúzia de horas andando por aí) e fps 24 pra dar aquela protegida
meus investimentos na bolsa ainda não começaram a render....
portanto, estou atrás de uma oportunidade (vai dizer que não é o máximo falar oportunidade? claro que é) de emprego para os turnos da tarde e ou noite. sabendo de qualquer coisa, por favor, me avisem.
deboranana@hotmail.com
deboranana@hotmail.com
terça-feira, 22 de março de 2011
o que faltava? que agora não falta mais...
a pessoa receber uma intimação da polícia para comparecer a primeira dp e prestar esclarecimentos sobre o processo 12345678910/2010! aí é de lascar, mesmo.
segunda-feira, 21 de março de 2011
e com a vontade de sentar a mão (que muito já fez pão e polenta) na cara, eu faço o quê?
cena 1: colega (falando bem mansinho e com brilho nos olhos) pede ajuda para (durante aquele expediente) resolver o problema x do trabalho y que é seu desde que o mundo é mundo. ajudo.
cena 2: colega diz pra outra colega que quem deve resolver o problema x do trabalho y, a partir daquela data, sou eu.
cena 3: explico à colega que não, que apenas estava prestando uma ajuda pontual e específica, mas que o problema x do trabalho y é dela e sempre será.
cena 4: colega liga pra professora (chefe) e diz que (sem mais nem menos) tive um piti e enlouquecida/transtornada larguei todo o problema x do trabalho y nas costas dela.
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bem feito, debora. aprende, debora. te liga, debora.
cena 2: colega diz pra outra colega que quem deve resolver o problema x do trabalho y, a partir daquela data, sou eu.
cena 3: explico à colega que não, que apenas estava prestando uma ajuda pontual e específica, mas que o problema x do trabalho y é dela e sempre será.
cena 4: colega liga pra professora (chefe) e diz que (sem mais nem menos) tive um piti e enlouquecida/transtornada larguei todo o problema x do trabalho y nas costas dela.
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bem feito, debora. aprende, debora. te liga, debora.
domingo, 20 de março de 2011
e assim nasce um conquistador barato
na vitrine de uma loja de barbies:
- mamis, olha aqui, é você....
- mamis, olha aqui, é você....
sábado, 19 de março de 2011
os jovens são especiais, não adianta....
minha irmã tá apaixonada por um colega de facudade e estava me explicando algumas coisas sobre a relação dos dois, pelo msn:
Camila diz: eu fico meio assim perto dele sabe, porque a gente almoça junto. ele só come salada, e eu só pego variação de amarelo...lazanha, batata, frango...
*
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minutos antes eu havia perguntado como ele era, assim no trato e no cotidiano:
Camila diz: ele é do tipo participativo e isso me irrita bastante mas ele é bonito então eu fico quieta
Camila diz: eu fico meio assim perto dele sabe, porque a gente almoça junto. ele só come salada, e eu só pego variação de amarelo...lazanha, batata, frango...
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minutos antes eu havia perguntado como ele era, assim no trato e no cotidiano:
Camila diz: ele é do tipo participativo e isso me irrita bastante mas ele é bonito então eu fico quieta
as pilhas todas...
enquanto estávamos assistindo desenho na cama, só nos dois:
- pode ficar deitada que eu vou buscar um pão com margarina pra você. não precisa fazer força. pode descansar. eu também já fui casado com um marido que só fazia bagunça...
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com olhar de desconfiança, vendo a tasha vestida de sereia:
- hum, ela parece bem mais uma baleia. isso sim.
sexta-feira, 18 de março de 2011
a gente se esfola pra dar uma educação decente pros filhos e olha o que recebe em troca (muito ouvi isso da minha mãe)
- mamis, meus amigos vão te buscar, sabia?
- me buscar? por que eles vão me buscar, meu filho?
- pra te jogar na lata do lixo...
- me buscar? por que eles vão me buscar, meu filho?
- pra te jogar na lata do lixo...
se sou eu que faço isso, tô na fila do seguro desemprego na manhã seguinte...
bom final de semana, compadres e comadres!
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desculpa, mas eu achei este desfile muito perfeito e esta música foi a trilha da minha juventude.
ontem, 19h, refeitório da casa da criança nossa senhora auxiliadora
pedagoga
a gente pede que vocês, pais, respeitem as regras, horários e a rotina das crianças. portanto, deixem seus filhos no corredor, próximo a sala ou na porta quando chegarem em horários em que os demais já estejam desenvolvendo alguma atividade. senão, eles acabam ficando dispersos e perdendo o foco.
diretora
a nossa intenção é que as crianças tenham autonomia para chegar à sala e começar o seu dia com os colegas, isso vai ser muito importante para o futuro de todas elas e nós queremos contar com vocês para que isso seja o mais natural e tranquilo possível. elas vão entrar na escola com vocês, vão subir as escadas com vocês e depois irão encontrar com seus colegas pra tomar café e fazer a higiene oral, pode ser?
mãechorando
acho um absurdo, um verdadeiro absurdo ter que largar minha filha num corredor qualquer e não poder dar um beijo ou um abraço mais demorado nela. aliás, diretora, chorei muito, mas muito mesmo naquele dia em que a senhora me disse que eu não poderia me despedir da minha filha. me proibiu de subir. eu preciso olhar bem no olho, diariamente, de quem vai ficar com a minha pequena pra sentir segurança de que ela está bem cuidada. também quero lembrar que fico muito feliz quando chego e as crianças largam tudo o que estão fazendo para me dar um oi e um abraço, me sinto amada.
*
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pergunta se na mesma hora não levantei a mão e pedi a palavra? pergunta?
a gente pede que vocês, pais, respeitem as regras, horários e a rotina das crianças. portanto, deixem seus filhos no corredor, próximo a sala ou na porta quando chegarem em horários em que os demais já estejam desenvolvendo alguma atividade. senão, eles acabam ficando dispersos e perdendo o foco.
diretora
a nossa intenção é que as crianças tenham autonomia para chegar à sala e começar o seu dia com os colegas, isso vai ser muito importante para o futuro de todas elas e nós queremos contar com vocês para que isso seja o mais natural e tranquilo possível. elas vão entrar na escola com vocês, vão subir as escadas com vocês e depois irão encontrar com seus colegas pra tomar café e fazer a higiene oral, pode ser?
mãe
acho um absurdo, um verdadeiro absurdo ter que largar minha filha num corredor qualquer e não poder dar um beijo ou um abraço mais demorado nela. aliás, diretora, chorei muito, mas muito mesmo naquele dia em que a senhora me disse que eu não poderia me despedir da minha filha. me proibiu de subir. eu preciso olhar bem no olho, diariamente, de quem vai ficar com a minha pequena pra sentir segurança de que ela está bem cuidada. também quero lembrar que fico muito feliz quando chego e as crianças largam tudo o que estão fazendo para me dar um oi e um abraço, me sinto amada.
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pergunta se na mesma hora não levantei a mão e pedi a palavra? pergunta?
quinta-feira, 17 de março de 2011
filha de dona canô, até tu?
- vou te pagar com uma grana que está "prevista num edital aí que ganhei" e, se der, de repente, tu até (na camaradagem) poderia fazer a nota de um valor um pouco mais alto (tipo uns 200% a mais) mas claro, como é tudo dentro da lei, vou te devolver o imposto de renda sobre o valor total se tu quebrar esse galho pra mim".
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mas isso é outro assunto. não é mesma coisa. até porque aconteceu comigo e com a gente a coisa é sempre bem diferente.
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mas isso é outro assunto. não é mesma coisa. até porque aconteceu comigo e com a gente a coisa é sempre bem diferente.
essa é minha vida, esse é o meu clube...
quarta-feira, 16 de março de 2011
a busca pelo viço continua...
revaleskin, alguém já usou? e neostrata? hein?
ou, melhor, contem aí o que vocês usam na pele e a gente faz uma rodinha de informações, que cêis acham?
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como diria o theodoro, quando estou picando morangos: esta é uma boa idéia.
ou, melhor, contem aí o que vocês usam na pele e a gente faz uma rodinha de informações, que cêis acham?
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como diria o theodoro, quando estou picando morangos: esta é uma boa idéia.
jogando verde pra colher....laranja
ainda sentado na mesa (depois de jantar) ao me ver em frente à pia:
- hummm, já estou sentindo um cheiro bom de suco...
- hummm, já estou sentindo um cheiro bom de suco...
terça-feira, 15 de março de 2011
só eu gasto os dinheiros que não tenho tentando manter minha pele e meu cabelo minimamente aceitáveis. as famosas não, elas só limpam a pele com água gelada ou chá de camomila, esfoliam com açúcar, barro de açude ou areia da praia mesmo, hidratam com máscaras de mel e mamão, revitalizam com pepino e passam babosa ou leite puro na cabeça. cremes, ampolas, séruns, intervenções e aparelhos de última geração não fazem parte da rotina de nenhuma delas, apenas dos desejos meus.
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e claro, elas também nunca fazem dieta e comem absolutamente de tudo.
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e os bebês delas? ah, os bebês delas são sempre muito calminhos e risonhos. deitam às dez e só acordam às seis.
a conta corrente sempre negativa da senhora debora saueressig agradece
amigo meu que mora na cidade grande já viu (com seus próprios olhos e mãos) a coleção da stella. diz ele que o acabamento da grande maioria das roupas, tirando algumas peças mais grossas e estruturadas, é porco. bem bastante porco.
segunda-feira, 14 de março de 2011
o frio é para as fracas.
só uma constatação sobre o dia em que fui trabalhar de casaquinho e de blush bem marcado. no caso, hoje!
é outra vida que se anuncia quando os graus celsius passam a residir na casa dos no máximo vinte e poucos, né?
o mais engraçado é que ela sempre foi assim...e isso é bom, acho, porque a gente bem sabe com quem está lidando
minha mãe atende o telefone, aos gritos, falando em alemão:
- mãe, sou eu, fala em português, por favor?
- não posso, debora. fiz promessa.
- mãe, sou eu, fala em português, por favor?
- não posso, debora. fiz promessa.
domingo, 13 de março de 2011
sábado, 12 de março de 2011
theodoro, aos prantos, lá do castigo, acabou de constatar o óbvio
- isso aqui não é nada bom, mamis!
sexta-feira, 11 de março de 2011
é por essas e outras que a gente continua levantando da cama, de manhã cedo...
theodoro pegou alguns dos seus carrinhos e colocou dentro da mochila (fiquei na minha). depois, no caminho até a escola, catou algumas flores (do chão) e guardou junto.
*
*
- theo, a mamis vai levar os carros pro trabalho e depois te devolve, pode ser? (a escola havia me pedido que não levasse nada de brinquedos de casa)...
- não, não pode ser, não. é uma surpresa de fechar os olhos. um presente que o theo vai dar para os colegas, junto com as flores.
*
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- theo, a mamis vai levar os carros pro trabalho e depois te devolve, pode ser? (a escola havia me pedido que não levasse nada de brinquedos de casa)...
- não, não pode ser, não. é uma surpresa de fechar os olhos. um presente que o theo vai dar para os colegas, junto com as flores.
quinta-feira, 10 de março de 2011
e a palavra da moda é: díade. como assim tu não sabe o que é díade?
pra mim é assim: a escola é responsável pela educação formal do meu filho e eu (eu= família) pela afetiva. podemos (e devemos) nos ajudar, interagir, entender melhor (e tentar facilitar) o papel e o trabalho do outro, mas nunca (é o que eu acho) invadir o espaço alheio. não é mais simples que seja assim? não é favorável à formação de uma educação mais ampla e útil pra vida que seja assim? não é menos conturbado pra todo mundo que seja assim? hein, me digam?
*
*
porque bicho, a encrenca é danada pra todo mundo, os papéis são igualmente importantes e definitivos, mas baixar drasticamente (de alguma forma) os níveis de ansiedade da caboclada toda é um dever de cada um, além de ser uma parada urgente. depois se pensa em como salvar o resto do ozônio(?!).
*
*
porque bicho, a encrenca é danada pra todo mundo, os papéis são igualmente importantes e definitivos, mas baixar drasticamente (de alguma forma) os níveis de ansiedade da caboclada toda é um dever de cada um, além de ser uma parada urgente. depois se pensa em como salvar o resto do ozônio(?!).
quarta-feira, 9 de março de 2011
(uma conversa mais doida que samba de crioula)
- e a escola, meu filho?
- ah, a escola, tudo certo. tava muito bom, mas eu quero perguntar uma coisa? eu posso? posso? posso?
pode, claro.
*
*
pausa para explicar que bem nessa hora ele começou a rebolar e fazer uma cara selvagem.
*
*
- u-u-u-u-aaaaaaaaaaaaaaaaa
- que música mais linda, thelu...
- é meu sucesso, mamis... você gostou? hein? gostou?
bastardos inglórios e madame sher estão fazendo escola...
segunda-feira, 7 de março de 2011
como nasce um apelido...
minha cunhada, que naturalmente já é uma figura rara, bem séria (juro por deus) comentando ontem, sobre sua nova fase(?) corporal:
- eu não estou mais gorda, tenho apenas gordura localizada. o problema é que ela está localizada em todos os lugares, sabe?
- eu não estou mais gorda, tenho apenas gordura localizada. o problema é que ela está localizada em todos os lugares, sabe?
sexta-feira, 4 de março de 2011
sem filtros também se pode ver a luz...
pedagoga da escola do theodoro, com uns olhos bem arregalados, comentando que falei com muita "facilidade" sobre o que não gosto na personalidade(?!) dele.
*
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"normalmente, e acho bastante natural, as mães têm muita dificuldade em achar defeitos ou reconhecer que não gostam de algumas coisas em seus pequenos e, até mesmo, que eles têm coisas a serem melhoradas...mas tu falaste com tanta facilidade, aliás com a mesma facilidade com que falaste das qualidades dele e tanta rapidez que me causou espanto".
*
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engraçado como, não adianta, o ser humano não gosta de lidarnunca com o lado da vida que não é azul claro com flores campestres em amarelo ouro, né? barbaridade isso.
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"normalmente, e acho bastante natural, as mães têm muita dificuldade em achar defeitos ou reconhecer que não gostam de algumas coisas em seus pequenos e, até mesmo, que eles têm coisas a serem melhoradas...mas tu falaste com tanta facilidade, aliás com a mesma facilidade com que falaste das qualidades dele e tanta rapidez que me causou espanto".
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engraçado como, não adianta, o ser humano não gosta de lidar
quinta-feira, 3 de março de 2011
A perfeição e a seriação da fala serão, portanto, delegadas às máquinas e aos robôs!
A Gagueira do Rei: subjetividade e sintoma
Carla Guterres Graña
Atire a primeira pedra quem nunca gaguejou: ao falar em público em frente a um microfone, ao fazer uma declaração de amor, ao esquecer-se do que deve falar, quando cansado ou quando nervoso? Sim, por incrível que pareça a gagueira, ou melhor, a disfluência também faz parte da comunicação de todos os falantes não-gagos do mundo inteiro. Quer dizer que o ato de fala implica inevitavelmente em errar, esquecer, repetir sílabas ou palavras inteiras? No-novamente a resposta é afirmativa, gaguejamos em uníssono.
A disfluência não é somente exclusividade dos que apresentam este sintoma de linguagem na sua fala. No entanto, o que diferencia a fala de um gago da de um não-gago? O simples e complexo fato de que o ato de gaguejar enquanto falamos não nos impede de continuar a falar, não nos rotula de “gago” e não nos faz sentirmo-nos mal-falantes. Contrariamente, os sujeitos que apresentam o rótulo de “gagos”, que perdem o frescor e a espontaneidade da fala e que vivem desesperadamente tentando controlar e despistar a sua gagueira, só conseguem com isso tornar a sua fala tensa, marcada por bloqueios, repetições e desvios.
Já Freud, em um artigo de 1891 denominado Sobre as Afasias, refere que a parafasia (sintoma encontrado nas afasias e que se caracteriza pela substituição de uma palavra por outra- chamar garfo de colher- ou de um som por outro - chamar uma colher de mulher) também poderá ser encontrada na fala do indivíduo normal, sob situações de stress, distração ou perturbação afetiva. Esta simples observação permite constatar que o sintoma da fala está presentificado na fala cotidiana, ou seja, que o normal, o patológico, o regular, o irregular são características pertencentes à linguagem. O lapso, o “erro”, a pausa, o imprevisto, a criação, a poesia realçam a marca do humano na linguagem. A perfeição e a seriação da fala serão, portanto, delegadas às máquinas e aos robôs!
O Discurso do Rei está em cartaz nos cinemas brasileiros, recebeu diversas indicações ao Oscar e levou o prêmio de melhor filme do ano. Além do filme inglês, podemos também presenciar diariamente na televisão a luta (e a maneira quase original de lidar com a gagueira) que um dos concorrentes do BBB11 trava na disputa do prêmio do programa. Ele é “carinhosamente” chamado de “gago” pelos amigos-¬concorrentes de confinamento. A gagueira esta na moda, e de certa forma no bom sentido! Espaços são abertos na mídia para a discussão (espaços mais que necessários para discutirmos e divulgarmos a profissão e o fazer do fonoaudiólogo) e a informação da população sobre a patologia: o quê fazer, o quê não fazer com os “gagos”, e a eterna dúvida: a gagueira tem origem emocional ou orgânica? Lemos em artigos bastante categóricos e midiáticos: A gagueira não é emocional! Nenhuma pesquisa, entretanto, chegou, até o momento, a uma resposta conclusiva que demonstre de modo irrefutável o quê, no organismo humano, explica a gagueira.
O sujeito é linguagem, o sujeito se constitui na linguagem, como demonstrou exaustivamente o psicanalista francês Jacques Lacan; todos nós somos feitos de histórias, como já disse o poeta. Não se poderá, portanto, pretender excluir da terapêutica da linguagem a subjetividade do paciente (sujeito) em questão. Pela sua boca circulam os significantes e os afetos que o constituíram. Pela boca o seu ser se diz. Ele não poderá de forma alguma ser circunscrito ao aparelho fonatório ou à insuficiência funcional de áreas ou de circuitos cerebrais. Como explicar os “gagos” que somente tropeçam na fala quando falam com figuras de autoridades, como o pai ou o chefe? Como explicar a total fluência da fala do Rei George VI, no filme referido, durante os períodos em que estava irritado com o terapeuta ou com outra pessoa? Como explicar o fato de nenhum gago gaguejar quando conversa consigo mesmo (Logue faz este mesmo questionamento ao então Duque de York em uma consulta)? Seria possível, face a tudo isto, tratar da gagueira somente com exercícios e técnicas fonoaudiológicas?
Certamente Lionel Logue (Geoffrey Rush) era um terapeuta pouco ortodoxo para sua época. Antes desse speech therapist pouco convencional, a realeza havia experimentado renomados médicos na esperança de remover aquela “vergonha” da boca do segundo filho do rei. Médicos que tratavam exclusivamente da boca. Aliás, essa era a imperativa demanda da realeza: resolver o problema da fala sem penetrar na intimidade do duque. Elisabeth (Helena Bonham Carter), esposa do duque, procura Lionel como uma última cartada contra a gagueira persistente do marido. Lionel faz, então, sua primeira exigência: ele e o futuro paciente deveriam se tratar pelo nome próprio. Ali não estaria o Duque de York, filho do atual rei da Inglaterra, mas simplesmente Bertie (maneira como o duque era chamado pela família), com Lionel. Dois homens, sem sobrenomes ou títulos. Sob tal condição, Lionel começa o tratamento, e para desespero do futuro rei ele quer saber detalhes de sua historia: como e quando a gagueira começou, como é a dinâmica familiar, com quem Bertie tinha mais apego na infância, etc. George desconfia da curiosidade demonstrada pelo terapeuta; para que saber tudo isso se o problema é na boca? Para que toda essa conversa tola? Logue leva em frente o tratamento e lança mão de exercícios de relaxamento, de dicção, de impostação de voz e de mais conversa. O futuro rei, descrente de tudo e de todos, precisou acreditar que aquele sujeito excêntrico e heterodoxo poderia ajudá-lo. A terapia continua, e Bertie e Logue estreitam o vínculo afetivo! O atual rei morre e o filho, atordoado com a morte do pai, procura o terapeuta de fala. Mas trata-se ainda e somente de um terapeuta de fala? Ou de alguém que se ocupa também da pessoa de Bertie? O espaço (setting) terapêutico se expande! O irmão mais velho de George, pouco preparado para assumir o trono, deverá assumir o lugar do pai. Para Logue parece evidente que George será o novo rei, e não seu irmão. Ele se assusta com o assinalamento de seu terapeuta; afinal, se mal pode falar, como assumiria um cargo tão importante? Seria mais uma loucura de Logue? Por ironia do destino, pouco tempo depois David (Guy Pearce), irmão de George, renuncia a seu direito, cabendo, então, ao Duque de York assumir o trono. George VI assume o reinado no início da segunda guerra mundial e tem a responsabilidade de comunicar ao mundo que a Inglaterra declarara guerra à Alemanha. O discurso do Rei George deverá ser veiculado pelos modernos meios de comunicação da época: o rádio e a televisão. O rei deveria, portanto, falar bem, clara e fluentemente; ter “voz ativa”. Para isto a presença de Logue, este Outro com que desenvolvera um laço que se manterá por toda a vida, terá uma importância fundamental.
Poderíamos, diante do relatado até então, indagar o que efetivamente auxiliou o Rei em sua luta contra gagueira: os exercícios técnicos fonoaudiológicos ou a relação afetiva estabelecida com o terapeuta? A experiência e um certo trânsito pela transdisciplinaridade nos levariam a responder que os dois fatores foram decisivos, e mais, que eles são interdependentes, um não funciona sem o outro. Nenhuma técnica sobrepõem-se ao vínculo terapêutico, que é intersubjetivo; o instrumento precisa do humano, do inter-humano, do que não é palpável, nem medido, para que se faça eficaz em um tratamento. Nesta perspectiva, a abordagem terapêutica deverá construir um novo sentido para a imagem de falante, que altere a relação do sujeito com o sintoma e com o Outro, exigindo do fonoaudiólogo uma leitura da situação clínica que ultrapasse os estreitos e ingênuos limites ditados por uma perspectiva estreitamente organicista.
Carla Guterres Graña
Atire a primeira pedra quem nunca gaguejou: ao falar em público em frente a um microfone, ao fazer uma declaração de amor, ao esquecer-se do que deve falar, quando cansado ou quando nervoso? Sim, por incrível que pareça a gagueira, ou melhor, a disfluência também faz parte da comunicação de todos os falantes não-gagos do mundo inteiro. Quer dizer que o ato de fala implica inevitavelmente em errar, esquecer, repetir sílabas ou palavras inteiras? No-novamente a resposta é afirmativa, gaguejamos em uníssono.
A disfluência não é somente exclusividade dos que apresentam este sintoma de linguagem na sua fala. No entanto, o que diferencia a fala de um gago da de um não-gago? O simples e complexo fato de que o ato de gaguejar enquanto falamos não nos impede de continuar a falar, não nos rotula de “gago” e não nos faz sentirmo-nos mal-falantes. Contrariamente, os sujeitos que apresentam o rótulo de “gagos”, que perdem o frescor e a espontaneidade da fala e que vivem desesperadamente tentando controlar e despistar a sua gagueira, só conseguem com isso tornar a sua fala tensa, marcada por bloqueios, repetições e desvios.
Já Freud, em um artigo de 1891 denominado Sobre as Afasias, refere que a parafasia (sintoma encontrado nas afasias e que se caracteriza pela substituição de uma palavra por outra- chamar garfo de colher- ou de um som por outro - chamar uma colher de mulher) também poderá ser encontrada na fala do indivíduo normal, sob situações de stress, distração ou perturbação afetiva. Esta simples observação permite constatar que o sintoma da fala está presentificado na fala cotidiana, ou seja, que o normal, o patológico, o regular, o irregular são características pertencentes à linguagem. O lapso, o “erro”, a pausa, o imprevisto, a criação, a poesia realçam a marca do humano na linguagem. A perfeição e a seriação da fala serão, portanto, delegadas às máquinas e aos robôs!
O Discurso do Rei está em cartaz nos cinemas brasileiros, recebeu diversas indicações ao Oscar e levou o prêmio de melhor filme do ano. Além do filme inglês, podemos também presenciar diariamente na televisão a luta (e a maneira quase original de lidar com a gagueira) que um dos concorrentes do BBB11 trava na disputa do prêmio do programa. Ele é “carinhosamente” chamado de “gago” pelos amigos-¬concorrentes de confinamento. A gagueira esta na moda, e de certa forma no bom sentido! Espaços são abertos na mídia para a discussão (espaços mais que necessários para discutirmos e divulgarmos a profissão e o fazer do fonoaudiólogo) e a informação da população sobre a patologia: o quê fazer, o quê não fazer com os “gagos”, e a eterna dúvida: a gagueira tem origem emocional ou orgânica? Lemos em artigos bastante categóricos e midiáticos: A gagueira não é emocional! Nenhuma pesquisa, entretanto, chegou, até o momento, a uma resposta conclusiva que demonstre de modo irrefutável o quê, no organismo humano, explica a gagueira.
O sujeito é linguagem, o sujeito se constitui na linguagem, como demonstrou exaustivamente o psicanalista francês Jacques Lacan; todos nós somos feitos de histórias, como já disse o poeta. Não se poderá, portanto, pretender excluir da terapêutica da linguagem a subjetividade do paciente (sujeito) em questão. Pela sua boca circulam os significantes e os afetos que o constituíram. Pela boca o seu ser se diz. Ele não poderá de forma alguma ser circunscrito ao aparelho fonatório ou à insuficiência funcional de áreas ou de circuitos cerebrais. Como explicar os “gagos” que somente tropeçam na fala quando falam com figuras de autoridades, como o pai ou o chefe? Como explicar a total fluência da fala do Rei George VI, no filme referido, durante os períodos em que estava irritado com o terapeuta ou com outra pessoa? Como explicar o fato de nenhum gago gaguejar quando conversa consigo mesmo (Logue faz este mesmo questionamento ao então Duque de York em uma consulta)? Seria possível, face a tudo isto, tratar da gagueira somente com exercícios e técnicas fonoaudiológicas?
Certamente Lionel Logue (Geoffrey Rush) era um terapeuta pouco ortodoxo para sua época. Antes desse speech therapist pouco convencional, a realeza havia experimentado renomados médicos na esperança de remover aquela “vergonha” da boca do segundo filho do rei. Médicos que tratavam exclusivamente da boca. Aliás, essa era a imperativa demanda da realeza: resolver o problema da fala sem penetrar na intimidade do duque. Elisabeth (Helena Bonham Carter), esposa do duque, procura Lionel como uma última cartada contra a gagueira persistente do marido. Lionel faz, então, sua primeira exigência: ele e o futuro paciente deveriam se tratar pelo nome próprio. Ali não estaria o Duque de York, filho do atual rei da Inglaterra, mas simplesmente Bertie (maneira como o duque era chamado pela família), com Lionel. Dois homens, sem sobrenomes ou títulos. Sob tal condição, Lionel começa o tratamento, e para desespero do futuro rei ele quer saber detalhes de sua historia: como e quando a gagueira começou, como é a dinâmica familiar, com quem Bertie tinha mais apego na infância, etc. George desconfia da curiosidade demonstrada pelo terapeuta; para que saber tudo isso se o problema é na boca? Para que toda essa conversa tola? Logue leva em frente o tratamento e lança mão de exercícios de relaxamento, de dicção, de impostação de voz e de mais conversa. O futuro rei, descrente de tudo e de todos, precisou acreditar que aquele sujeito excêntrico e heterodoxo poderia ajudá-lo. A terapia continua, e Bertie e Logue estreitam o vínculo afetivo! O atual rei morre e o filho, atordoado com a morte do pai, procura o terapeuta de fala. Mas trata-se ainda e somente de um terapeuta de fala? Ou de alguém que se ocupa também da pessoa de Bertie? O espaço (setting) terapêutico se expande! O irmão mais velho de George, pouco preparado para assumir o trono, deverá assumir o lugar do pai. Para Logue parece evidente que George será o novo rei, e não seu irmão. Ele se assusta com o assinalamento de seu terapeuta; afinal, se mal pode falar, como assumiria um cargo tão importante? Seria mais uma loucura de Logue? Por ironia do destino, pouco tempo depois David (Guy Pearce), irmão de George, renuncia a seu direito, cabendo, então, ao Duque de York assumir o trono. George VI assume o reinado no início da segunda guerra mundial e tem a responsabilidade de comunicar ao mundo que a Inglaterra declarara guerra à Alemanha. O discurso do Rei George deverá ser veiculado pelos modernos meios de comunicação da época: o rádio e a televisão. O rei deveria, portanto, falar bem, clara e fluentemente; ter “voz ativa”. Para isto a presença de Logue, este Outro com que desenvolvera um laço que se manterá por toda a vida, terá uma importância fundamental.
Poderíamos, diante do relatado até então, indagar o que efetivamente auxiliou o Rei em sua luta contra gagueira: os exercícios técnicos fonoaudiológicos ou a relação afetiva estabelecida com o terapeuta? A experiência e um certo trânsito pela transdisciplinaridade nos levariam a responder que os dois fatores foram decisivos, e mais, que eles são interdependentes, um não funciona sem o outro. Nenhuma técnica sobrepõem-se ao vínculo terapêutico, que é intersubjetivo; o instrumento precisa do humano, do inter-humano, do que não é palpável, nem medido, para que se faça eficaz em um tratamento. Nesta perspectiva, a abordagem terapêutica deverá construir um novo sentido para a imagem de falante, que altere a relação do sujeito com o sintoma e com o Outro, exigindo do fonoaudiólogo uma leitura da situação clínica que ultrapasse os estreitos e ingênuos limites ditados por uma perspectiva estreitamente organicista.
ser mãe é:
acordar às sete da matina e chegar no trabalho atrasada em mais de uma hora apenas às 10h porque o filho resolveu aprontar tudo o que podia e principalmente o que não podia, já de manhã cedo.
quarta-feira, 2 de março de 2011
se sou eu que faço isso, tô na fila do seguro desemprego na outra manhã...
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"o meu enxoval veio dos EUA em 19 malas", senhora dudu nobre, esta moça aí de cima.
outra notícia que também está na capa do globo.com é a seguinte: "entendi legal tudo o que rolou durante a minha primeira reunião como membro da comissão de educação da câmara e vou levar tudo a sério porque tem aquele negócio do decoro, né?", tiririca.
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sim, tem aquele negócio do decoro, meu nobre deputado.
o revolucionário método debora de alfabetização infantil
eu: as plantas precisam de a?
ele: adubo, mamis.
eu: e as pessoas precisam de a?
ele: as pessoas não precisam de nada com a, elas precisam de suco.
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toma na tua cara.
ele: adubo, mamis.
eu: e as pessoas precisam de a?
ele: as pessoas não precisam de nada com a, elas precisam de suco.
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toma na tua cara.
terça-feira, 1 de março de 2011
eu vou vivendo, vivendo e vivendo e as coisas vão ficando cada vez mais bizarras e transtornantes e amalucadas
"E nessa hora, a hora do brinde, a criançada acaba ficando um pouco deslocada, ou melhor, ficava! É que a Cereser trouxe para o Brasil uma espécie de champagne sem álcool que já faz muito sucesso na Europa".
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crianças deslocadas na hora do brinde? daondi que criança se liga em hora do brinde? daondi? ah, faça-me o favor.
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crianças deslocadas na hora do brinde? daondi que criança se liga em hora do brinde? daondi? ah, faça-me o favor.
alguns dirão que estou flertando carinhosamente com o perigo, mas eu nem ligo...
- mãe, quero passar batom, também. eu sei que é coisa de meninas e que meninos usam calção, mas eu quero...só hoje, tá?
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como boa travesti que sou, passei o batom de leve no guri e lá fomos nós pra escola. os dois de boca nude.
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como boa travesti que sou, passei o batom de leve no guri e lá fomos nós pra escola. os dois de boca nude.
pra mim, ontem, enquanto andava de bicicleta na frente de casa
- senhora, por favor, coloca vinte pila de comum na moto pra mim?
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me diz se eu posso com isso.
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me diz se eu posso com isso.
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