pra mim é assim: a escola é responsável pela educação formal do meu filho e eu (eu= família) pela afetiva. podemos (e devemos) nos ajudar, interagir, entender melhor (e tentar facilitar) o papel e o trabalho do outro, mas nunca (é o que eu acho) invadir o espaço alheio. não é mais simples que seja assim? não é favorável à formação de uma educação mais ampla e útil pra vida que seja assim? não é menos conturbado pra todo mundo que seja assim? hein, me digam?
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porque bicho, a encrenca é danada pra todo mundo, os papéis são igualmente importantes e definitivos, mas baixar drasticamente (de alguma forma) os níveis de ansiedade da caboclada toda é um dever de cada um, além de ser uma parada urgente. depois se pensa em como salvar o resto do ozônio(?!).
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5 comentários:
ouvi esta manhã, de uma mãe:
- é que a escola deixa ela sempre muito solta, aí claro, ela fica sem comer e quando come logo corre pro banheiro...
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tão me acompanhando?
Dita, sou bióloga e educadora e posso te contar várias coisas absurdas que ouço dos pais... Quer um exemplo?: A menina pulou a cerca de um clube famoso aqui de SP e foi nadar (estava sem o exame médico). O funcionário do clube viu e tirou a menina de lá (11 anos). A mãe disse o seguinte: "A culpa é do clube que deve instalar uma cerca maior, se minha filha conseguiu pular a cerca é porque a cerca é baixa"... Pode? Os pais (a grande maioria) se ausentam de toda e qq responsabilidade. Tá bem difícil lecionar para as crianças hoje... Muito triste.
bem sei, mariah.
bem sei.
sou mãe (de um filho que vai à escola desde os quatro meses), casada com um professor e trabalho em uma instituição de ensino, também.
já vi (e ouvi) de um tudo, filha.
Tá vendo, era disso que eu falava outro dia. Concordo com você, Mariah, o bagulho tá sinistro, rs.
Débora, já ouvi de outra mãe (que viu quando chamei a atenção do meu guri por fazer bagunça na aula quando não devia): "ah mas eles são crianças, a escola é muito cheia de regras".
Respondi que a hora de brincar é o recreio, o pátio, que hora de aula é hora de prestar a atenção, não conversar, não fazer bagunça e, principalmente, respeitar a professora.
E a criatura ainda me olhou como se eu fosse de outro mundo...
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