quarta-feira, 7 de outubro de 2009
não,não,não,não.
meu primeiro dia de trabalho, depois do nascimento do theodoro, foi o dia do aniversário de quatro meses dele. entrei na escola de manhã cedo, larguei o piá, virei as costas e fui embora. sem pensar "em nada", porque senão não iria, obviamente. até ele completar seis meses, de duas em duas horas, eu saia de onde estivesse e voltava à creche para amamentar. trabalhei, é bem verdade, durante este período, exclusivamente para pagar taxistas. quando os alimentos sólidos foram introduzidos, entre o sétimo e o oitavo mês, passei a ir até a escola de três em três horas e depois dos dez meses, quando ele resolveu mamar apenas antes de dormir, de madrugada e ao acordar, recebi minha carta de alforria para finalmente trabalhar e só trabalhar, o dia todo. com um ano, exatamente, o theodoro abandonou a teta por livre e espontânea vontade e passou a ficar na creche ainda mais tempo. até então, ele tomava café da manhã em casa, o lanche também (mil coisas batidas no liquidificador, pão com queijo e mais uma fruta) e chegava na escola por volta de dez horas. no caminho, no entanto, houve uma mudança na logística da casa (sem que tivéssemos escolha, claro) e hoje ele chega às 07h e fica até às 19h. contudo, e é por isso que não concordo com a pesquisa do jornal, ele tem uma alimentação bem legal. come tudo e de tudo. sim, é verdade que sou a louca neurótica da escola, a que não leva barra de chocolate e coca de dois litros. sim, é verdade que faço feira e levo toda semana sacolas e mais sacolas de frutas e verduras e entrego pessoalmente à cozinheira. sim, é verdade que supervisiono a alimentação e o cardápio da escola com telefonemas diários e perguntas às nutricionistas do lugar. e sim, também é bem verdade, que chego em casa exausta, mas nunca, por deus nosso senhor, sinto a menor vontade(?!) de estabelecer a lei do menor esforço em relação a qualquer coisa da vida dele, e aí entra a alimentação, lógico. se fosse assim, para poder acarinhar mas também descansar, esquecer e não me incomodar com coisas "pequenas" como a relação da criança com a comida, teria uma calopsita e não um filho.
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24 comentários:
Dita,
sobre a história lá do consumo consciente: mandei um e-mail pra eles dizendo "olha, eu tenho x pra vender, cês tão comprando?". Resposta deles: "taaaaaaaaamos, vem aqui.". Bem, eram bolsas. Cheguei lá e uma funça com a maior cara de desprezo diz que "infelizmente só estão comprando maxis". E bem na minha frente tinham bolsas menores que as minhas, que estavam NOVAS penduradas.... moral da história: gastei tempo e dinheiro pra nada. Vou doar minhas bolsas pra uma amiga, que é mais negócio...
e logo antes de mim eu vi a mesma funça recusar duas dondocas da Vila Madá que tinham coisas legais pra vender tb...
foi isso.
beijos muitos.
Vc é o que vc come, e os hábitos adquiridos na infância vão pra vida. Tem coisas que até como mas não consigo acostumar, como fritura, porque nunca tinha na minha casa. Era tudo cozido, ou assado, ou cru.
mas é claro, isabel. é certo que é assim que funciona. eu não consigo ver outra forma de fazer a adaptação do paladar de uma criança. e lá em casa não tem a comida do theo, entende? tem a comida de todo mundo e ele pode comer a mesma coisa que nós, sempre...então tira aquela coisa do não pode isso e aquilo e o outro. por que senão também já viu, né? vai ser virar as costas e o que ele vai querer será exatamente o que não pode. e aí começa aquela outra história toda.
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e eu falo sobre comida, porque é o tema mais batido, mas é assim com tudo: do banho ao horário de dormir, do escovar os dentes as birras...é tudo igual e depende, exclusivamente, do que o pequeno vê dentro de casa. e só. simples assim.
naty de deus, tô passada. vou pra sumpaulo com minha sacola entupida de roupas e estava esperando deixar tudo lá...será que vou dançar nessa, também?
puta que pariu.
quero ser assim quando crescer, ou melhor, quando deixar crescer o filhote!
adoro quando voce conta causos de mae, sempre aprendo e guardo pra daqui a pouco, alias, tao pouco...
já te disse e repito: sou consultora (das boas) e estou sempre "asdisposição" para ajudar, sempre.
eu me apeguei a tal da maternidade e tudo o que diz respeito a coisa, carol. ando bem disposta a ter outro logo que é pra não desaprender.
Mas e quando eles não querem comer nada que não seja salgadinho, biscoito ou suco processado? Porque o meu não aceita outra coisa que não seja isso ou macarrão com molho e batata frita.
deixa sentir fome, gata.
corta o coração? sim, corta, mas resolve. quando a fome bater ele vai comer banana, arroz, feijão, batata amassada com cenoura e tomar água, bem faceiro. pode apostar.
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minha mãe sempre dizia: se não faz comer ao menos ajuda a fortalecer o "caráter"...
hahahahahaha
ahhhhh se a maioria fosse assim...
Nhé, que bobajada aquele artigo. Trabalho meio período e por um belo tempo durante as noites frequentei faculdade (dos 4 meses dele até..até junho). Alê é menino que não pega gripe, nunca teve dor de ouvido, mamou em mim até um ano, pega brócolis e cenoura do prato. Não bebe refrigerante.
Muito bem colocado, isso de "o que se vê em casa é o que se faz".
Dita,
Quem derá que todas as mães vissem a importância da alimentação! Também sou como vc!
Faço eu mesmo a papinha do filhote e brigo quem quer passar por cima da minha autoridade e dar uma coisa 'ruim' para ele. Já briguei com a minha sogra (e até mesmo com a minha mãe) que queriam dar um pedaço de bolo para o danado de 7 meses!
Não dou comida processada, não coloco sal , nem pimenta na comida dele e não dou nada com açúcar que não seja fruta natural. Quero um filho com alimentação e hábitos saudáveis, nem que por causa disso, eu seja vista como a bruxa da família!...
a questão, do meu ponto de vista, gurias não é nem ficar doida com o "social" da coisa, sabe? tipo, vai pra uma festa de amiguinho/a? é lógico que vai comer salgadinho frito e comer brigadeiro, né? vai pra casa da vó? idem. a questão não é essa, a questão é o que se coloca em cima da mesa dentro de casa. o theo faz dois anos mês que vem e (tirando as vezes em que ficou enjoado por conta de anibiótico) nunca deixou de comer. nunca deixou de experimentar nenhum tipo de fruta, verdura, legume, carne, nada. lógico que se der batata frita, ele vai querer. se der biscoito recheado também e chocolate e fandangos e bacon e suco de pacote bem doce, mas não tem. na minha casa não tem.
Ah, que negócio é esse de "consumo consciente"?
Dita Flor;
Pesquisa na Inglaterra. Ilha onde aquele chef fofo jogou no lixo toda a merenda oferecida às crianças pelas escolas. Terra daquele programa com a nutricionista que mexe no cocô do paciente (vide GNT, meia horinha, "Você é o que você come"). Lugar onde melancia é fruta exótica. Onde criança aprende desde cedo a comer torta de rins.
Não dá pra levar a sério, né?
Andréa, assino embaixo o que a Dita falou. Não morre de fome, não. Sempre me lembro da minha pediatra contando o caso do garoto que só fazia as refeições andando de elevador. E a mãe desesperada. "Mas, mãe, você não cedeu? Não inventou? Não incentivou? Não tem remédio pra isso, não. Ou antes, tem sim: chama-se 'limite', conhecido mais popularmente como 'não'".
Desembarcas no balneário quando?
Bjs
Um psicólogo amigo da mãe de uma amiga, disse:
"Em casa onde se tem comida, nenhuma criança morreu de fome".
Quando der fome, ele come! ;)
é um lugar em sumpaulo, suzana. vou lá conferir de perto do que se trata no final de semana e depois conto. a princípio, é um negócio de troca de roupas, sabe? então.
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vou pro rio em janeiro, apenas. mas já anota aí na tua agenda que em janeiro tem eu.
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eu tinha esquecido que adorei aquilo, pois. (do jamie fazer a lei de mudança na merenda dos ingleses, né?) agora tudo faz mais sentido (sobre o nonsense da pesquisa).
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beijo
o você é o que você come acho que é da austrália, suzana.
ou será que estou confundindo? é aquele que tem aquela( hohohoho) que nada e aquela bem magrinha?
que um gordo come a comida de um magro e vicivelsa?
Não, esse é o de uma nutricionista baixinha e magricela que invade a casa dos gordos, bota na mesa todas as porcarias que eles comem numa semana e ainda faz a criatura obesa recolher o próprio cocô - e aí mostra pra ela a nojeira que, se entrou, sai pior ainda.
É na Inglaterra, sim. E, menina, dá medo.
Concordo com você, Dita. Corta o coração deixar sem comer, se não quer o que tem, mas não morre de fome, não. Quando os meus não querem, tentamos, insistimos, mas se não querem mesmo, fazer o quê?
Também acompanho o cardápio da creche e converso sempre com a coordenadora e nutricionista. Meus filhos comem também tudo e de tudo, a coordenadora sempre elogia. Então, achamos que estamos no caminho certo. Achamos, pelo menos...rsrsrs
Não sou radical também, os meus não comem nada com açúcar ou muito sal, porque em casa não comemos, nem eu nem o marido, mas se amarram num pão de queijo, porque eu amo, então, filho herda, né?! No batizado e no aniversário de um ano, deixei eles provarem do bolo, um pedicico só, afinal eram os bolos deles! E já provaram (e aprovaram) chocolate na páscoa, mas refrigerante, salgadinhos de pacote, biscoito recheado, estes são vetados em casa. Biscoito, só maria e de maizena, ou de polvilho, como aqueles de vó. Enfim, a gente tenta, né?!
Bjs.
Aqui em casa o João Lucas come de tudo e tudo, rs. Mas já aprendi que quando ele não está com fome, nem tranqueira quer. Sei que são os pais que têm que dar exemplo e é muito melhor consertarmos nossa alimentação do que força-los a uma possivel ma alimentação dos pais. Ele bebe refri só fora de casa e o mesmo vale para algumas tranqueiras. A gente só está pensando na SAÚDE deles.
PS: quando o assunto é o Theo, os comentários bombam né. Acho que todas querem ser meio "tia" desse lindão.
Eu procuro alimentar minha filha de forma equilibrada, mas é difícil porque ela está na escolinha e gosta muito de chocolates, balas e doces em geral. Como vocês controlam a quantidade de açugar na dieta, meninas? Eu dou de duas a trêz vezes por semana.
lembrei, suzana. já vi, sim.
é de dar nojinho, né?
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manu, lá em casa o pão de queijo, o pão com queijo ou requeijão e a borda da pizza são librados, também. ele adora. come uma vez na semana, certamente.
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consu, bombam porque a gente nunca sabe ao certo o que e como fazer com esses pequenos, né? eu tento, tento, tento, mas também erro muito. certo que sim.
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cristina, acho que o melhor é desencanar porque de nada adiante ele comer uma vez por semana, mas comer um pacote inteiro, sabe? acho que é mais uma questão de equilibrio do que de organização de dieta, propriamente dita.
tipo, se vai comer um biscoito, toma suco natural junto. se vai tomar um suco concentrado come um pão preto com uma fatia de queijo branco( hahahahaha) e assim vai...
eu não tenho nada muito organizado, mas faço suco toda noite com as futas que sei que ele não comeu durante o dia, entende? se comeu feijão com arroz, janta batata e carne, se tomou leite de manhã, toma suco no lanche. essas coisas assim.
Cristina, ei fiz um acordo com as meninas assim: na escola, a dieta e megabalanceada, e o açúcar (pouco) que a nutricionista libera é o mascavo - assim mesmo para bolos e sucos que porventura fiquem muito ácidos (maracujá e abacaxi, e só). Em casa elas não comem açúcar porque não comem, mesmo. Então, a sessão-porcaria é liberada nas festas infantis. Mas mesmo assim elas estão tão entusiasmadas em brincar que quase não comem o porcarial oferecido. Mas se comerem, tudo bem - não dá pra andar com bolha portátil e enfiar as crianças lá dentro, né?
Mas a gente tem que balancear a dieta da calopsita também, gente!
A calopsita também é uma criaturinha de dels!!
Queria muito uma calopsita, mas tenho medo que a gata Penélope, exímia caçadora, a cace e a coma. Isso sim seria uma tremenda desídia para com a Calô.
(num RPG o nome do meu personagem é Calopsita. não, não fui eu quem escolheu.)
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