Se eu disser que vi um pássaro
Sobre o teu sexo, deverias crer?
E se não for verdade, em nada mudará o universo.
Se eu disser que o desejo é eternidade porque o instante arde interminável,deverias crer?
E se não for verdade.
Tantos o disseram que talvez possa ser.
No desejo nos vêm sofomanias, adornos, impudência, pejo.
E agora digo que há um pássaro voando sobre o Tejo.
Por que não posso pontilhar de inocência e poesia ossos, sangue, carne, o agora.
E tudo isso em nós que se fará disforme?
quarta-feira, 29 de março de 2006
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Um comentário:
uau!
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