Do trecho retirado da revista Mente e Cérebro (nº155):
"Nos amores há atração física. Mas também necessidade de confirmação: sentir-se desejado, no centro da atenção e do interesse alheio, é revigorante para o EU. Se me amam, existo. Assim, quando a história acaba, pode haver uma crise de identidade. Identidade porque nesta fase, nos afastamos de nossos laços parentais (fim do Complexo Edipiano) e nos identificamos no outro a partir do momento em que o escolhemos para si. Ser deixado ou recusado significa também fazer as contas com a dor e a perda, inevitáveis na vida. Aprende-se que mesmo tragédias aparentemente irreparáveis podem ser superadas.
Quando surgem essas emboscadas, pois diante da angústia desencadeada pelas perdas e transformações, a relação amorosa pode ser vivida com sentimentos de domínio, simbiose, dependência, representando um deslocamento de modalidades relacionais problemáticas. Grandes sofrimentos, ou mesmo suicídios, decorrem de frustações nas relações amorosas.
Mas com a psicanálise constatamos que desde a infância, é a partir dos cuidados e do amor do outro que se constitui o corpo e, depois, o ego infantil. Em outras palavras, é do olhar impregnado de amor do outro que o ego infantil tira a sua força para se constituir."
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3 comentários:
Tá vendo amor?
Você é totalmente normal.
Todo mundo enfrenta isso!
Te cuida bem.
beijos!
Bettie, acabei de mandar esse texto pra uma amiga que está passando por uma separação neste exato momento. Caiu como uma luva para a situação.
O importante é saber que a gente sobrevive, mesmo na ausência de quem nos ame.
Beijos, fique bem, e ótimo Natal!
Eu nao te digo mais nada.
(besta)
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