quinta-feira, 18 de maio de 2006
Da série: só pontos, sem vírgulas
sento-me aos meus pés e em compasso de espera aqueço as cores sozinhas de mais uma noite com estrelas contadas. calculo os riscos e como suas mãos não mais existem deduzo seu cheiro que agora anseia por uma nova nota que desconheço.meus olhos cansados permeiam a inércia de um sentimento guardado e escondido. a gaveta ainda é a mesma que um dia abrandou-se feliz ao receber a vontade sublime de que tudo fosse pra sempre. o sal dos meus lábios sabe do vazio e do desejo do medo e da catarse das páginas em branco de agora ser única e apenas. de ser só um quase.
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2 comentários:
Nossa, encontri seu post zapiando, peço licença para postar! Sua linha me conduziu e me prendeu neste post.
Um grande abraço
Donaella
eu também já aproveito para pedir autorização de publicar o texto no meu site. achei lindo apesar de um pouco melancólico, qualquer objeção me escreva.
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